Mais de cem mil pessoas ligaram para o Disque-Denúncia no ano passado. Suas informações levaram a polícia a prender criminosos, desbaratar quadrilhas, libertar pessoas de cativeiro, salvar vidas.
O cidadão está fazendo sua parte.
Certamente não está assistindo, passivo, ao que acontece no Rio de Janeiro.
É injusto afirmar que o carioca aceita conviver com a violência e a impunidade ou com a degradação de sua cidade, que aqui ninguém faz nada.
Nós estamos fazendo, 24 horas por dia.
Conhecemos nossas limitações, principalmente porque vamos de encontro a elas todos os dias.
Não nos falta, muitas vezes, vontade de jogar a toalha, de largar tudo e ir dar uma volta na Lagoa. Mas logo que surge um resultado qualquer, retomamos nosso caminho, vamos em frente. Um pequeno sucesso pode ser chamado de tudo, menos de fracasso.
Sabemos que fazemos diferença.
Assim como fazem diferença centenas de organizações e pessoas que dão seu tempo e seus recursos a projetos sociais espalhados por toda a cidade, e que também são exemplos da resistência e da obstinação dos cariocas.
5 comentários:
Fazer alguma coisa é se levantar todos os dias, e saber que podemos ajudar a salvar uma vida.
Isso faz a diferença!!!
grande parte da população acha que o disquedenuncia, é a melhor arma de combate ao crime no rio. a voces do disquedenúncia um grande abraço e muto parabens, pelo grandfe serviço que fazem.
è uma grande serviço, mas grande parte da polpulação quer ter a certeza do anonimato, resposta?
A população do Rio com certeza não assiste apenas ao que está ocorrendo à nossa volta, e isso é demonstrado de diversas formas, a ligação para o disque denuncia é uma delas, outra forma é se cercar de grades e muros altos. O poder público é que precisa se mostrar mais presente na vida da sociedade. Esta ausência permite que anomalias sociais se apresentem e tomem o espaço assim nasce a milícia...
A população carioca certamente está indignada com os índices de criminalidade e violência, além das tragédias que são noticiadas frequentemente na mídia. Temos que fazer a nossa parte sim, porque não queremos fazer parte desta estatística macabra, de um contador de tragédias.
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