Recentemente o DD Rio recebeu o professor Luís Flávio Sapori, que relatou a visita em seu blog, com bastante simpatia:
DISQUE-DENÚNCIA E INTELIGÊNCIA POLICIAL
Tive a oportunidade de realizar uma palestra para funcionários do Disque-Denúncia do Rio de Janeiro, na semana passada. Aproveitei a ocasião para conhecer mais de perto a metodologia adotada pelo projeto. E devo confessar que fiquei muito bem impressionado com o que ouvi e com o que vi.
O Disque-Denúncia do RJ não se resume a uma central de recebimento de denúncias anônimas. Realiza um verdadeiro trabalho de inteligência, sistematizando e analisando informações acerca da dinâmica da criminalidade na cidade e no estado. Os relatórios elaborados, e pude ler alguns deles, são de boa qualidade e transformam a informação em conhecimento. Perfis e identidades de criminosos, características espaciais de crimes diversos, trajetórias recentes de criminosos procurados, entre outros dados, são analisados por técnicos capacitados, tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo. ...
veja mais:http://www.dzai.com.br/luis/blog/segurancapublica
3 comentários:
É muito importante saber que podemos contar com um serviço deste. Você estão de parabéns!
São muitos os comentários pessimistas que escuto de colegas sobre a situação difícil no Rio de Janeiro, com territórios dominados por comandos de traficantes ou milícias. Mas esta notícia vem a confirmar o que sempre disse em resposta: o Disque Denúncia vem a ser a nossa maneira de contornar os constrangimentos impostos a moradores de regiões da cidade dominadas pelas armas de fogo, estabelecendo um link anônimo entre a polícia e os moradores, já que nessas circunstâncias seria muito difícil tornar eficaz uma polícia comunitária. Agora, fico sabendo que, além de repassar as denúncias dos moradores, o Disque Denúncia também faz um trabalho prévio de investigação inteligente, organizando essas denúncias para que seja possível mapear as áreas de atuação de criminosos ou mesmo a identificação mais precisa das pessoas dos criminosos e das redes nas quais atuam em conexão. Se esse trabalho fosse mais generalizado na PM e PC teríamos menos necessidade do uso da força que vai se tornando excessiva quando dá tiros em áreas muito populosas.
A Bibinha sou eu, Alba Zaluar
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