sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A extensão do abuso sexual

Gláucio Ary Dillon Soares
Conjuntura criminal - tudo sobre crime e violência

Pesquisadores da Clínica Mayo se perguntaram o que revelavam as muitas pesquisas feitas sobre o abuso sexual. Fizeram uma revisão completa das pesquisas realizadas num amplo período, 29 anos, de 1980 a 2008. Integraram os dados, chegando a conclusões confirmatórias do que já se suspeitava, agregando novas certezas ao conhecimento sobre o tema.

O grupo, liderado pelo Dr. Ali Zirakzadeh, concluiu que os danos psicológicos são muitos e duram. Aumenta muito o risco de doenças mentais – depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-trauma e outras doenças, além de aumentar o risco de tentar o suicídio. As conseqüências dos abusos de menores cobrem um amplo número de doenças e transtornos mentais. O preço não é pago somente na hora, ou enquanto a vitima é criança.

Como bons pesquisadores, controlaram as variáveis cuja relevância tinha sido documentada: o sexo da vitima, a idade em que o abuso aconteceu e várias outras. Os tratamentos ajudam, a grande maioria melhora, mas algumas continuam pagando um preço pelo abuso a despeito da terapia e dos medicamentos.

Talvez uma das piores confirmações da pesquisa foi a generalidade do abuso de menores. É muito comum. Tomando as pesquisas como base, estimaram que há 39 milhões de pessoas que sofreram abuso sexual durante a infância – isso somente nos Estados Unidos. Uma de cada quatro mulheres foi abusada quando criança ou adolescentes e um de cada seis homens também. Sete de cada dez de todos os abusos sexuais é contra uma vítima menor de 18 anos.

Há, hoje, mais médicos conscientes de que o abuso sexual é generalizado e de que há uma relação íntima entre o abuso e problemas psiquiátricos. Com isso, cresce o número dos que identificam o abuso e recomendam que a vítima faça um tratamento especializado com um psiquiatra.

É muito importante reduzir o número de vítimas do abuso sexual que sofrem em silêncio durante muitos, muitos anos, algumas durante todas suas vidas. Essa conscientização por parte dos médicos ainda está atrasada no Brasil. Precisamos de campanhas eficientes de conscientização não só para identificar vítimas e tratá-las, mas também para impedir o abuso ou a sua continuação. Para tal, a conscientização tem que ir além dos médicos e atingir toda a população.

Fonte: Mayo Clinic Proceedings.

4 comentários:

Anônimo disse...

olha oq o cara me disse no msn!

(21:56) Maverick_RJ: Se forem gostosas??? Sim...
Tem muita piranha de 11 anos

Sao maliciosas....
(22:03) Maverick_RJ: Malandras
(22:03) Maverick_RJ: Interesseiras
Querem dar
Se insinuam
(22:03) Maverick_RJ: Se acontecer comigo eu como mesmo
Pra mim... Pedofilia eh com criancas
(22:04) Maverick_RJ: Abaixo de 10 anos

.Olfo disse...

Meu amigo pediu para todos os amigos dele denunciarem, e eu também espero que vcs me ajudem.
TEM UM PEDÓFILO POSTANDO VÍDEOS NUM BLOG DA BLOGGER, DE ACESSO PÚBLICO. POR FAVOR, DENUNCIEM. FIQUEI SEM AÇÃO QUANDO COMPREENDI O CONTEÚDO DOS VÍDEOS. É SIMPLESMENTE NOJENTO PERTENCER À ESPÉCIE HUMANA.
Não é vírus, pode conferir no link. è muito importante denunciar. Pode ser que aconteça na família de qualquer um de nós. isso traz danos irreversíveis. DENUNCIEM PARA ONDE QUER QUE SEJA.

>>> http://sexoinfantil.blogspot.com/

O MAIS ABSURDO É QUE TEM POSTAGENS DO DIA 21 E ATÉ AGORA O GOOGLE (administrador do Blogger) AINDA NÃO FEZ NADA.

Anônimo disse...

Esse blog da pedofilia infantil do pedofio infantil, já foi excluido. Ainda bem...Tenho uma filha de oito anos e me dá ódio saber que existe esse tipo de gente. Valeu pra quem denunciou, mas infelizmente esses imbecis estão por toda parte...

Unknown disse...

Gostaria de saber se a lei do silêncio tem um horário determinado para começar e terminar? Tenho um vizinho que mora no prédio em frente ao meu. As janelas da casa dele são emuito frente as minhas. Eu não consigo estudar para o meu curso, não conseguimos assistir uma televisão ou rádio porque ele coloca o som dele nas alturas. Já tentriste conversa, mas ele não entende e nem respeita.